quinta-feira, 14 de abril de 2011

NOVOS LIMIARES DA FÉ*

Nesta obra o irmão Keneth Hagin estabelece alguns ensinamentos básicos sobre fé. São 26 estudos que sintetizam e balizam a sua doutrina a respeito do ensino da fé bíblica, trazendo luz sobre os principais aspectos sobre o assunto.
Ele inicia o livro ensinando que sem fé é impossível agradar a Deus (Rm 11:6) e que esta se obtêm pela exposição à Palavra, por meio de ouvi-la, (Rm 10:17), explicando com isto a fé para salvação, que é a mesma usada para cura (original da palavra grega sozo que significa: salvação, libertação, segurança, preservação, cura e perfeição), e que a nós é dada por Deus, por meio de sua graça, (Ef 2:8-9).
O irmão Hagin explica ainda que fé é firme convicção (Hb 11:1), e por isso sempre nos remete ao presente, dizendo que temos agora o que cremos, enquanto a esperança lança expectativas para um futuro, que por isso não devem ser confundidas. E que por isso mesmo a fé não pode ser vista como uma aceitação mental da sua Palavra, posto que de fato ela só produz resultados quando estabelecida no “coração” (espírito do homem). A fé, portanto, não é natural, ela não nega a realidade, a vê sim, entrementes a isto a fé acredita que aquela realidade não é a verdade, mas aquilo que está estabelecido na Palavra, esta sim é a verdade (Pv 4:20-22), independentemente do que estejamos sentindo, pensando ou vendo. Por isto ele estabelece que é tão importante crer no coração, pois o mundo espiritual é mais real do que supomos, nos exemplificando com isto a fé de Abrãao que devemos seguir em detrimento da fé do tipo de Tomé, que precisa tocar e ver para crer, a qual não nos serve.
Ele fala ainda que a mesma fé que agiu nos antigos homens e mulheres de Deus pode agir hoje na nossa vida, e nos exorta a termos a fé do tipo de Deus, que Jesus fala em Marcos 11:22, explicando ainda que a fé se move pela declaração daquilo que estamos crendo, com base na Palavra (vontade) de Deus. Ele nos exorta a falarmos, porque o seguimento dos versículos 23 e 24, Jesus diz que aquilo que dissermos, crendo no coração, o que dissermos será feito, explicando que a palavra “dizer” ou “falar” se encontra relatada 3 vezes enquanto a palavra “crer” apenas uma vez, e que, portanto, a declaração daquilo que cremos é a arma para destravarmos a fé na nossa vida, que vai desde a confissão dos nossos pecados, passando pela confissão pública de Jesus como Senhor e ainda pelo fato de que a confissão dissipa o medo e aumenta a nossa fé, explicando na página 63 que “não há fé sem confissão”.
Para termos uma vida de fé é necessário então conhecermos as verdades que estão contidas na Palavra de Deus, precisamente suas promessas para os crentes da Nova Aliança, a respeito daquilo que somos, temos e podemos em Cristo e por meio de seu sacrifício. Assim a fé é uma atitude, uma ação correspondente a Palavra de Deus, que começa com a confissão daquilo que se crê, seguido por uma ação condizente com aquilo que está estabelecido no coração, e que se tem dito com a boca.
*Baseado no livro Novos limiares da fé - Keneth Hagin - Graça Editorial.

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