Amor o Caminho para a vitória

Nesta obra Kenneth Hagin traz como tema central o “amor”, não como sendo o amor sentimento que nós conhecemos e pregamos, muitas vezes, mas o amor do tipo de Deus, iniciando por Dizer que Deus não tem amor, Ele é amor, que difere da interpretação de algumas versões bíblicas que apontam a caridade como sendo sinônima uma da outra, o que não corresponde, a tradução usada em algumas versões bíblicas, posto que esta palavra não pode expressar a completude do que o amor significa.

Assim o Reverendo Hagin aponta o texto de I Co13 como sendo a descrição do tipo de amor que Deus representa, que não leva em consideração a injustiça sofrida, não buscando seus interesses próprios, senão o alheio, entre outras ali descritas, descrevendo ainda o amor como sendo um dos frutos do espírito humano que fora recriado por Deus (Gl 5:22-23), apontando que o andar no espírito descrito em Gl 5:16, é tão somente perseverar no amor do tipo de Deus.

O irmão sinaliza que andar no amor, demonstrando esse amor aos outros é uma das características do próprio novo nascimento, de que somos filhos de Deus, posto que esse amor nos constrange a agir da forma correta com as pessoas, sempre se doando e perdoando (II Co 5:14a), ele sinaliza também que podemos crescer e amadurecer na vida cristã andando em amor para com o Próximo, posto que a Nova Aliança em Cristo traz como uma de suas marcas o amor, Jo 13:34-35, que segundo Jesus é o novo mandamento que cumpre, inclusive os 10 entregues por Moisés no passado.

Por fim podemos dizer que o irmão Hagin explica que andar em amor, aquele do tipo de Deus que não leva em conta o mal sofrido, que não busca seus próprios interesses, não fingido, é possível, posto que a Bíblia declara que ao nascermos de novo recebemos o derramar deste amor, pelo próprio Deus, por seu Espírito, em nosso homem interior, e o que precisamos fazer é apenas exercitá-lo (Rm 5:5), sendo assim não é certo, diante de circunstância pedir mais amor ao Senhor, ou mesmo que ele aumente, posto que já o temos em medida no coração, e nós é que fazemos com que ele aumente pela prática, sendo assim o amor não é sentimento, mas sim uma prática ou ação que sintetiza a vida cristã descrita em II 5:17.

Qual a sua marca?

Cada vez mais os jovens e adolescentes tem sido impulsionados pela a buscar a beleza do exterior em detrimento dos valores interiores, assim o apego a "marcas" ou grifes de celular, ou roupa tem impulsionado o valor do "ter" em detrimento ao "ser".

 

Não há problema nenhum em ter essas coisas, o problema está quando essas coisas começam a afetar a sua vida de uma maneira que venha limitar ou privar o restante de sua vida, no sentido de que a ausência de objetos de "marca" impeça o jovem ou adolescente de ser ele mesmo, sendo feliz, vivendo e desfrutando de sua vida diária, porque não tem esse ou aquele produto que a mídia divulga. O pior é que alguns se sentem e de fato são excluídos de determinados grupos por não possuírem os mesmos objetos, ou porque os outros fazem isso, ou porque eles mesmo assim o fazem, sentindo-se incapazes de associação.

 

Não podemos nos deixar ser controlados por essas coisas. Temos um Pai legítimo e leal que nos dá tudo em nossa vida. "A 'marca' se tornou uma obsessão e, não podemos deixar de lembra que a nossa maior marca é Jesus."

"Esse tipo de coisa tem causado exclusão no meio dos jovens e isso não pode acontecer"

 

(Gênesis 37:2-4)

(I Samuel 17:38-40)

 

Devemos respeitar uns aos outro, não deixando que esse tipo de comportamento seja o que rege a nossa vida, as roupas que vestimos, ou os objetos eletrônicos ou não que possuímos não determinam quem somos, principalmente no que tange ao trato com as pessoas: não devemos usar roupas de "marca" para massacrar os outros, principalmente os irmãos. O problema não é a marca, mas sim o poder que essas coisas tem sobre sua vida. 

A marca que você veste não determina o seu caráter lembre disso.

 

Temos um Deus que pode alargar nossa visão e nos fazer prosperar por dentro. Seja livre para prosperar, seja livre para enriquecer. Deus é uma fonte de prosperidade, não é o real, o dólar, ou qualquer outro objeto de valor deste mundo.

 

(João 19:23-24)

A prosperidade faz parte da natureza de Deus e temos essa natureza.

(Apocalipse 3:5-6)

 

E naquele dia não é carro, nem a roupa ou objeto de marca e sim o sangue do Cordeiro que nos identificará com os que são de Cristo.

* Baseado na Pregação dos pastores Isaque e Sayonara Delorve na IEVV BV - Recife - PE.